sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como escrever um bom artigo

Segue um fragmento do artigo "Escreva bem e pereça" publicado na Revista Pesquisa FAPESP (Abril 2011):

ROTEIRO PARA ESCREVER UM BOM ARTIGO
 
1)  Planeje na fase do projeto
Escolha revistas em que sua pesquisa poderia ser publicada e analise nelas artigos de pesquisadores com o mesmo perfil que você tem – afinal, eles viveram as mesmas dificuldades para publicar que você enfrentará. Estude as exigências de um trabalho desse tipo e tente adequar seu projeto de pesquisa a elas.

 
2) Organize as ideias
Antes de começar a escrever, analise os dados e veja a que conclusões você pode efetivamente chegar. Exponha oralmente aos colegas e faça isso até constatar que seu trabalho está claro. Escreva primeiro o resumo, para garantir que tem o domínio sobre o conjunto dos dados e está pronto para iniciar a redação.

 
3) Escreva de trás para frente
Comece pelas conclusões, destacando o que o artigo traz de novo. Em seguida escolha as figuras e redija apenas os resultados que usou para chegar às conclusões. Depois parta para os procedimentos e a discussão. Ao final, faça a introdução, que deve justificar os objetivos. Por fim, cuide do título.

 
4) Capriche na carta ao editor
A apresentação do artigo ao editor é uma chance de usar uma abordagem menos formal para defender as conclusões de seu artigo e cativar o editor e não deve ser menosprezada como ferramenta de divulgação. Muitos pesquisadores perdem essa chance ao fazer apresentações burocráticas e desinteressantes.

 
5) Aprenda com fracassos
Se o manuscrito for rejeitado, tente descobrir os motivos. O feedback do fracasso é essencial para poder corrigir os erros do artigo ou pelo menos para não repeti-los na pesquisa seguinte. Esse expediente também ajuda a aprimorar a redação e a aprender a escolher o periódico adequado.

por Gilson Volpato, UNESP

Artigo na íntegra

segunda-feira, 16 de maio de 2011

P A I Programa de Assist à Adolescência e Infância, Vitória da Conquista

Os alimentos arrecadados no 1º Aulão: Prática e Desenvolvimento foram doados ao P A I Programa de Assistência à Adolescência e Infância, Vitória da Conquista.










Aulão: Prática e Desenvolvimento!!! SUCESSO


O primeiro "Aulão" realizado pelo Centro Acadêmico de Ciências Contábeis com apoio do Coordenador do curso, Empresa Junior e FAINOR aconteceu dia 14 de Maio de 2011. Contou com a ilustre presença do Professor Alexandre Alcantara, que ministrou uma brilhante aula  sobre as NORMAS DA ABNT PARA ARTIGOS ACADÊMICOS, os alunos presentes ficaram satisfeitos com o evento. Esse foi só o primeiro de muitos ouros que viram.

Credenciamento

Aula

Aula

Aula

Membros do C.A e o Professor Alexandre

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Centro Acadêmico de C. Contábeis - MOBILIZAÇÃO PARA O AULÃO

O Centro Acadêmico de Ciências Contábeis da Fainor, se propos a criar aulas de complementação para os alunos de Ciências Contábeis da Fainor.
Essas aulas serão oferecidas, visando aproximar estudantes de bacharelado e professores e promover uma (re) leitura e discussão sobre os temas concernentes a esta ciência e ao seu ensino.
O objetivo é promover um evento (aulas) para complementação do aprendizado e integração entre os diversos níveis de ensino da Ciência Contábil, assim teremos a possibilidade de trocar idéias, experiências e informações sobre Contabilidade na contemporaneidade. O primeiro aulão, como está sendo chamado, será ministrado pelo Prof. Alexandre Alcantara, e terá por tema “Como elaborar artigos acadêmico e as normas da ABNT”, e acontecerá no próximo dia 14/05 (sábado).


Membros do Centro Acadêmico de C. Contábeis

 Membros do Centro Acadêmico de C. Contábeis





quarta-feira, 11 de maio de 2011

CONTABILIDADE GERENCIAL - O QUE É? COMO UTILIZÁ-LA?



A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade.
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas.
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 
Objetivamente, o custo médio de uma contabilidade de empresa de pequeno porte (faturamento até R$ 120.000/mês) é acima de R$ 600,00. Numa empresa de médio porte (faturamento até R$ 1.000.000/mês) este custo vai a R$ 3.000,00 ou mais. Tais empresas precisam aproveitar as informações geradas, pois obviamente este será um fator de competitividade com seus concorrentes: a tomada de decisões com base em fatos reais e dentro de uma técnica comprovadamente eficaz – o uso da contabilidade.
A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.
Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:
1. Projeção do Fluxo de Caixa
2. Análise de Indicadores
3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
4. Determinação de Custos Padrões
5. Planejamento Tributário
6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário

CONDIÇÕES
O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.
Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 
1.     Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.
2.     Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.
3.       Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.
4.       Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).
5.     Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.
6.       Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 

O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Aprendendo Contabilidade

Doze dicas para maximizar o seu potencial

Por Isabel Sales

O professor Ph.D. David Albrecht escreveu um artigo publicado na American Journal of Business Education no qual sugere 12 dicas para que os alunos maximizem seu potencial em aulas de contabilidade, o qual recomendo.

Ele conta a história de uma de suas alunas, Brenda, que não se destacava em suas aulas até tirar uma nota baixa, se irritar e afirmar que ainda daria a volta por cima nessa matéria. Claro que o professor não acreditou tendo em vista que, em sua experiência, aquilo era um grave e comum caso de maus hábitos estudantis. Mesmo que alguns alunos tentem uma reviravolta, não conseguem, simplesmente por não saberem estudar apropriadamente para uma aula de contabilidade. Essa doença pode ser curada, mas é necessária uma mudança no panorama, assim como um considerável esforço.

Felizmente Brenda ganhou destaque como uma das alunas preferidas do professor Albrecht. Ela se tornou mais participativa em aula e rapidamente seus comentários refletiam pontos-de-vista fantásticos. Conseguiu, ainda, tirar a nota máxima nas duas avaliações subseqüentes e encerrou o semestre com uma das maiores pontuações.

Muitas vezes os alunos perguntam aos professores como alcançar um bom desempenho nas matérias de contabilidade. Para ajudar, seguem as 12 dicas de Albrecht:

1. Saiba o que o professor espera: Os professores de contabilidade, quase sem exceções, se importam com seus alunos e ficam ansiosos para que se saiam bem nas avaliações. É possível tirar notas máximas, desde que os alunos entendam e identifiquem os conceitos, além de aplicá-los corretamente a qualquer pergunta que o professor fizer. Isso depende mais de boas técnicas de estudo do que de uma excelente inteligência.

2. Aprenda sozinho: A função do professor é apresentar o conteúdo do curso e explicá-lo. Não é responsabilidade dele que você aprenda o material, mas sim que o conteúdo seja apresentado de uma forma que possibilite o aprendizado. Aceite a responsabilidade e seja seu próprio professor.

3. Se empenhe desde o primeiro dia: Não procrastine e deixe o estudo apenas para a véspera das avaliações. Estudar de forma distribuída entre diversos dias ajuda a pensar sobre a matéria, contemplar potenciais aplicações, associar o conhecimento aos conceitos e deixar o subconsciente trabalhar no aprendizado. Estudar na véspera ocasiona ansiedade e estresse que são, comprovadamente, prejudiciais à atividade do lóbulo frontal (onde o aprendizado acontece).

4. Frequente todas as aulas: Há alta correlação entre a frequência regular de alunos e as notas finais. Assim, pense no tempo gasto em aula como tempo de estudo intensificado. Se a sua mente divagar, puxe-a de volta. Mesmo que você saiba a matéria, quanto mais repassar o assunto, maior será o conhecimento, a lembrança e a precisão.

5. Faça boas anotações: Em geral as anotações feitas por alunos não são boas o suficiente. Se esforce para que a sua seja. Anote o que o professor fala e, especialmente, o que coloca no quadro. Dentro das próximas 24h reescreva tudo, isso reforçará os pontos-chave. Se as aulas forem com base em apresentações de slides, confie nos arquivos do professor. Nesse caso o foco deverá ser voltado para o estudo do livro-texto.

6. Participe da aula: Se dois alunos estudarem o mesmo tanto, terá desempenho melhor o que participar ativamente das aulas. Quando o professor falar, imagine que ele está se dirigindo diretamente a você. Se importe, pois aquela é a sua aula. Não tenha medo de participar e dar respostas erradas, você poderá aprender com seus erros.

7. Leia e releia o livro-texto várias vezes: A primeira leitura deverá ser prazerosa, identificando os tópicos do capítulo. A segunda deve ser bem detalhada, com duração de cerca de duas a quatro horas. Ao resolver o dever de casa faça a terceira leitura e volte aos pontos-chave. Após o tópico ser apresentado em aula, leia o capítulo pela quarta vez.

8. Procure padrões: Após fazer boas anotações e ler o livro de forma crítica, você está em uma ótima posição para identificar padrões-chave. Comece enumerando os passos utilizados nas resoluções de problemas. Em seguida, utilize essa lista como guia e inicie a resolução de novas questões. Se você não conseguir completar o exercício com precisão com base nessa lista inicial, acrescente alguma mensagem explicativa ou pontos adicionais.

9. Faça o dever de casa: As regras contábeis foram feitas pelos homens e, nem sempre evidentes por si só, precisam ser aprendidas com base em um processo que inclui repetição e reforço. Resolva todos os exercícios e problemas do livro-texto.

10. Estude com amigos: Pratique a explicação e compreensão estudando com outros colegas. Como benefício adicional, o ato de analisar se o que o seu colega está elucidando é correto ajuda o desenvolvimento do seu senso crítico.

11. Estude muito e com determinação para cada prova: Recomenda-se 15 horas de estudo com foco apenas nas provas. Isso pode aparentar muito esforço, mas ser um bom aluno acarreta um alto custo de oportunidade. Se você não se preparar adequadamente para as avaliações prejudicará uma das principais razões em se fazer uma faculdade. De tal modo, identifique o que o professor espera que você saiba e quão bem, identifique o formato da prova (discursiva, múltipla escolha), refaça provas antigas, reveja suas anotações, trabalhe cada problema, se concentre nos princípios e padrões, assim como em sua aplicabilidade em cenários variados.

12. Tenha uma vida saudável: O lobo frontal do seu cérebro pode reagir negativamente a um estilo de vida prejudicial. Portanto, durma bem, pratique exercícios, beba muita água, se alimente de forma saudável, tome banhos de sol.

Aí estão as dicas para que você se torne um aluno melhor. Te desejo uma boa jornada!

Escrito por Alexandre Alcantara